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Alckmin busca aproximação com Kassab para reeleição

PSDB encomendou pesquisa testando nome do ex-prefeito para o Senado

Aliado a Dilma no plano federal, partido de Kassab negocia, em São Paulo, com tucanos e com o PMDB

DANIELA LIMA

Numa tentativa de frear as negociações entre Gilberto Kassab (PSD) e o PMDB em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a investir na reedição de uma aliança com o ex-prefeito.

Kassab também é pré-candidato ao governo paulista, mas tem mantido conversas com o PMDB desde o início deste ano. Ele tem debatido com a cúpula da sigla qual o espaço que o PSD ocuparia na chapa de Paulo Skaf (o nome dos peemedebistas para a disputa) em eventual acordo.

As conversas de Kassab com o PMDB estavam tão adiantadas que aliados de Skaf apostavam no anúncio de um acordo já em maio.

O contra-ataque dos tucanos, no entanto, fez com que Kassab sinalizasse que precisará de mais tempo.

O assédio ao ex-prefeito se deve essencialmente ao tempo de TV a que o PSD tem direito: cerca de 1min30s.

Na última semana, emissários de Alckmin estiveram com Kassab em seu apartamento. Pela primeira vez, o próprio governador também fez um gesto: entrou em contato com Jorge Bornhausen, um dos principais conselheiros de Kassab.

O PSDB chegou a encomendar pesquisa interna em que testa o nome de Kassab como candidato ao Senado na chapa tucana.

Ontem, houve mais um aceno. O ex-prefeito, muito ligado à Associação Comercial, ofereceu um jantar ao senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência. Aécio falará hoje aos empresários da entidade. Alckmin foi à casa de Kassab.

Outro tucano que prestigiou o evento foi o ex-governador José Serra, que disputou com Aécio por anos o protagonismo no PSDB e vinha se mantendo afastado da pré-campanha do senador ao Planalto. Serra é o principal elo entre Kassab e o PSDB.

Nesta semana, o ex-prefeito tem novo encontro com Skaf. O PMDB acena com a chance de Kassab indicar o vice e o candidato da chapa ao Senado. Nesse cenário, o nome mais provável para a composição é o da ex-vice-prefeita Alda Marco Antônio.

No lado tucano, a vaga de vice já foi alvo de conversas, mas não evoluiu. O ex-prefeito já disse a pessoas próximas que a aliança com o PSDB só seria vantajosa se fosse ele o vice de Alckmin.

Nos cálculos de Kassab, como Alckmin não poderá ser candidato novamente à reeleição em 2018, ele, como vice, seria o sucessor natural.

Apesar da intensa movimentação no bastidor, o ex-prefeito tem reafirmado publicamente sua candidatura. Quando decidiu lançar seu nome, Kassab disse a aliados que precisava fazer campanha para melhorar a imagem de sua gestão na capital.


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