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Ex-diretor da Petrobras é transferido para um presídio comum no PR

Paulo Roberto Costa diz que foi ameaçado por agente da PF e que corria risco de morte

DE CURITIBA

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, foi transferido para um presídio estadual comum na região metropolitana de Curitiba.

Preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, ele está numa ala para presos com ensino superior na Penitenciária de Piraquara, segundo o governo do Paraná. Até a tarde de ontem, ele não dividia a cela com ninguém.

Costa estava detido preventivamente na carceragem da PF, na capital paranaense, mas foi transferido por ordem da Justiça Federal, que entendeu que o local era "inadequado para o recolhimento de presos por longo período".

Ainda ontem, antes de ser transferido, Costa relatou ao advogado dele, por meio de um bilhete, que foi ameaçado pela segunda vez por um agente da Polícia Federal.

Segundo o réu, o agente disse que deixaria de ter "boa vontade" em relação a ele e que Costa "não vai mais sair" da prisão. O executivo ainda escreveu que estava sob "risco de vida" na PF.

Diretor de Distribuição da Petrobras entre 2004 e 2012, Costa é acusado de participar de um esquema envolvendo fornecedores da estatal.

O advogado de Costa, Fernando Fernandes, pediu à Justiça que ele seja transferido para o Rio de Janeiro, onde está a família dele, e que tenha a prisão convertida em medidas alternativas, como a prisão domiciliar.


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