Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Kassab reafirma apoio à reeleição de petista

PSD oficializou participação na chapa do PT em 2013, mas vinha conversando com PMDB em SP e com o PSDB

No Congresso, aliados e oposicionistas atribuíram às suspeitas na Petrobras a queda de Dilma em pesquisa

DE BRASÍLIA

Depois de flertar por meses com o PMDB e se aproximar do PSDB, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) afirmou ontem que o partido mantém o apoio à reeleição de Dilma Rousseff.

O PSD oficializou a participação na chapa do PT em novembro do ano passado, mas desde fevereiro tem conversado com o pré-candidato do partido ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, sobre uma possível aliança no Estado.

Na semana passada, Kassab foi cortejado pela cúpula do PSDB e chegou a jantar com o pré-candidato da sigla à Presidência, senador Aécio Neves (MG), o ex-governador paulista José Serra, derrotado pelo PT em duas eleições presidenciais, e outras lideranças tucanas.

Em um evento do partido em Brasília, Kassab afirmou ontem que a conjuntura econômica global não é favorável, mas avaliou que Dilma vive "uma fase no campo da infraestrutura muito positiva". "O PSD entende que ela merece e para o Brasil é bom que ela seja reeleita. Nós vamos fazer a campanha dela, vamos lutar pela sua eleição e espero que ela vença", disse.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quer atrair Kassab para sua campanha à reeleição. Na segunda-feira, Aécio disse que o jantar foi um "encontro de amigos" e que o partido de Kassab estará junto com os tucanos nos Estados de Goiás e Minas Gerais.

PESQUISA

O ex-prefeito minimizou a queda de Dilma na pesquisa divulgada ontem pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e realizada pelo instituto MDA.

"As pesquisas são verdadeiras e são corretas, mas elas sempre traduzem um sentimento do dia. Até a eleição, a presidente vai ter uma oportunidade, principalmente na campanha, de mostrar o seu governo. Acredito que quando ela tiver essa oportunidade, os brasileiros vão entender a importância de reconduzi-la à Presidência da República", afirmou.

No Congresso, oposicionistas e governistas atribuíram às suspeitas de irregularidades na Petrobras a redução das intenções de voto da presidente, que teve uma queda de 6,7 pontos percentuais, passando de 43,7% para 37% das intenções de voto.

"A queda está atrelada a uma conjuntura negativa de inflação alta, descontrole econômico, crescimento pífio, serviços públicos de péssima qualidade e essa ação para barrar a investigação da Petrobras, o que mostra que não há interesse do governo de tirar a estatal das páginas policiais", afirmou o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE).

O líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), reforçou o discurso. "É o conjunto da obra de uma presidente que foi apresentada como grande gestora e revelou-se uma administradora incompetente. Foi uma fraude que aconteceu em 2010", disse.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) também reconheceu o impacto das denúncias sobre a Petrobras na queda da presidente na pesquisa. "Nenhum governo passa incólume a um bombardeio desse tamanho. O que a oposição quer é palanque para fazer disputa", afirmou.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página