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Protestos devem ficar 'de lado', afirma Abílio

Na Bahia, empresários dizem temer que atos contra a Copa levem a perdas na indústria

BRUNO BOGHOSSIAN ENVIADO ESPECIAL A COMANDATUBA (BA)

A 40 dias da abertura da Copa, empresários do setor produtivo passaram a manifestar, em conversas com colegas e políticos, uma preocupação com o clima de agitação provocado pela expectativa de protestos durante a competição.

Homenageado especial do 13º Fórum de Comandatuba, que reuniu 320 empresários no litoral da Bahia, o presidente do conselho administrativo da BRF, Abílio Diniz, chegou a conclamar a população a "deixar as queixas de lado" para evitar que a imagem do Brasil seja arranhada por manifestações.

"Existe um clima de tensão, preocupação e protestos, muitos deles justificados. Mas quero deixar a ideia de que estamos a pouco mais de um mês da Copa, com o mundo todo olhando. Qual é a imagem que queremos transmitir? De protestos e problemas? Está na hora de nos unirmos e mostrar o amor que temos pelo país", disse Abílio no discurso em que aceitou o prêmio.

Em conversas reservadas, empresários reunidos por três dias em um resort na ilha de Comandatuba calcularam que o ambiente de agitação social deflagrado pelos protestos de junho do ano passado inflou as expectativas de perdas da indústria com a realização da Copa.

Um deles disse que, num ano marcado pela competição e pela eleição presidencial, estimava perder o equivalente a 20 dias de produção.

Mais pessimista, outro grande empresário afirmou à Folha, sob condição de anonimato, que o ano de 2014 já era considerado perdido devido ao ambiente de incerteza provocado pela Copa e pelas eleições.


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