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Outro lado

Ex-ministra diz que reunião era com Argello, que nega conhecer Honigman

DE BRASÍLIA

Os participantes dos dois encontros no Palácio do Planalto afirmam que as reuniões foram de apresentações e não resultaram em nenhum contrato ou parceria entre o banco e o governo federal.

Procurada, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), então ministra da Casa Civil, afirmou por meio da assessoria que a agenda era com o senador Gim Argello (PTB-DF), que estava acompanhado de Cláudio Honigman.

"A audiência foi para o senador e não para Honigman. O motivo do senador foi apresentar os executivos do Banco Mizuho. No dia 12 de setembro de 2013, o senador voltou a solicitar audiência para apresentar outros executivos do referido banco."

Nas agendas divulgadas pela Casa Civil, não consta o nome de Argello, embora Gleisi afirme que a audiência era com o senador. Gleisi diz que não conhece Honigman.

O senador confirma que ligou para a então ministra e marcou o encontro a pedido do banco, mas diz que não conhece Honigman nem sabe detalhes do passado dele.

A Casa Civil, agora comandada por Aloizio Mercadante, diz que não houve novas tratativas com o banco Mizuho.

A Folha não conseguiu localizar Honigman para falar sobre o assunto. O pai dele diz que não reconhece os depósitos, apesar de ter o nome, CPF e dados bancários nos documentos analisados pela PF.

Em nota, o banco Mizuho diz que Honigman não é presidente da instituição e que a primeira audiência foi uma "reunião de cortesia".


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