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A Copa como ela é

Com PM em greve, Força Nacional vai atuar em PE

Recife e região registram assaltos e saques; universidades cancelam aulas

Exército também irá reforçar policiamento; sucessor de Campos falou por telefone com Dilma sobre a situação

DO RECIFE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RECIFE

Após os policiais militares decidirem continuar em greve e com o registro de saques diante da lacuna de policiamento, integrantes da Força Nacional de Segurança e do Exército devem chegar a Pernambuco nesta quinta (15).

O anúncio foi feito pelo governador João Lyra Neto (PSB-PE) à noite. Ele disse ter conversado por telefone com a presidente Dilma Rousseff sobre a situação e que, por questões de segurança, não seria possível informar o efetivo que atuará no Estado.

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) deve chegar no fim da manhã para acompanhar os trabalhos.

Lyra assumiu o governo após a saída de Eduardo Campos (PSB). O secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, negou que o movimento esteja se aproveitando do temor de arranhões à imagem do pré-candidato à Presidência.

Nesta quarta (14), vândalos aproveitaram a falta de policiamento para bloquear a BR-101, em Abreu e Lima, região metropolitana do Recife. Ônibus foram depredados, e lojas, ao menos um caminhão dos Correios e outro com bebidas, saqueados.

Também houve crimes na capital. Motoristas presos no trânsito foram assaltados por homens armados na avenida Cruz Cabugá, no centro.

Com medo, lojistas mantiveram as portas baixadas até a metade. Universidades suspenderam as aulas à noite.

Segundo o Estado, a Secretaria de Defesa Social ficará sob comando do Exército por tempo indeterminado. Uma nota do governo será publicada nos principais jornais locais explicando as medidas.

À noite, uma assembleia dos PMs decidiu dar continuidade à greve iniciada na terça (13), mesmo após comitiva de deputados estaduais convencer o comando do movimento a aceitar uma proposta que contemplava apenas 3 dos 18 itens reivindicados.

Os policiais pedem aumento de 50% para praças. A gestão informou que já pediu ao Tribunal de Justiça de Pernambuco e ao Supremo Tribunal Federal que decrete a ilegalidade da paralisação.


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