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Réu do mensalão tucano diz que ajudará Aécio

Aliados do presidenciável preferem que Eduardo Azeredo fique afastado dos holofotes

DE SÃO PAULO

O ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu no processo do mensalão tucano, afirmou que não se sente impedido de ajudar nas campanhas do mineiro Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, e de Pimenta da Veiga, que disputará o governo de Minas Gerais, mas que sua função não está definida.

"Vou ajudar nas campanhas [de Aécio e Pimenta] no que for preciso, porque não me sinto impedido para isso."

Aliados de Aécio afirmam que, apesar de Azeredo ter a solidariedade do partido, acham que ele próprio decidirá "se preservar" de aparições ao lado do presidenciável.

Questionado sobre uma eventual participação de Azeredo em sua campanha, Aécio disse, lacônico: "Da forma que ele achar adequada".

Interlocutores de Aécio dizem ainda que Azeredo se "ressente pessoalmente" de notícias que o vinculam ao mensalão tucano e que, como o caso é mencionado sempre que está ao lado do senador, acabaria se convencendo de que é mais prudente manter-se afastado dos holofotes.

Em fevereiro, Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal após o procurador-geral Rodrigo Janot pedir sua condenação a 22 anos de prisão por envolvimento em esquema que, conforme o Ministério Público Federal, desviou recursos públicos para sua campanha à reeleição no governo mineiro, em 1998.

O Supremo Tribunal Federal enviou a ação contra Azeredo à Justiça de Minas Gerais, já que, com a renúncia, o tucano perdeu a prerrogativa do foro privilegiado. O tucano nega as acusações.

Azeredo participou na segunda-feira (19), em Belo Horizonte, de evento para oficializar o nome de Pimenta da Veiga como pré-candidato do PSDB ao governo mineiro e do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) para a vaga ao Senado.

Aécio Neves e diversos outros líderes tucanos estavam presentes.


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