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Deputado foi condenado a 12 anos por assalto

DE SÃO PAULO

Em 1992, antes de entrar para a vida pública, o hoje deputado estadual Luiz Moura (PT-SP) foi condenado a 12 anos de prisão por assaltos a mão armada realizados, um ano antes, nas cidades de Umuarama (PR) e Ilhota (SC).

O hoje petista ficou em torno de um ano e meio na cadeia e fugiu, tendo permanecido foragido por cerca de dez anos. Em 2006, foi reabilitado judicialmente, quatro anos antes de ser eleito parlamentar pelo PT.

As condenações foram divulgadas no ano passado pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Em 2010, por ordem judicial, os antecedentes criminais do deputado estadual foram excluídos do banco de dados da Polícia Civil.

Em uma das sentenças judiciais da época, o juiz ressaltou que Moura era "periculoso sob o aspecto social" e avaliou que "sua personalidade é malformada e inclinada para a prática de crimes contra o patrimônio".

Segundo descrição presente nos processos, os assaltos foram feitos contra supermercados e contaram com a participação de Vagner Onofre, na época amigo de Moura.

De acordo com os documentos, em 21 de agosto de 1991, Moura e Onofre entraram em um supermercado, em Umuarama (PR). Com uma pistola, Onofre aplicou um golpe no vigia e apontou-lhe a arma.

Com a situação sob controle, Moura recolheu o dinheiro do caixa, um total de CR$ 560.000,00 --R$ 7.607,75 em valores atuais. Os dois fugiram em uma moto.

Cinco dias depois, a cerca de 770 km da primeira cena do crime, a dupla voltou a assaltar um supermercado.

Em Ilhota (SC), Onofre sacou uma arma e rendeu os funcionários do estabelecimento comercial. Moura levou R$ 3.209,69 --também atualizados.

Procurada pela Folha, a assessoria do petista informou que o caso está em segredo de Justiça e que ele foi reabilitado.


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