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Servidores protestam contra Dilma durante ato com ONGs

Manifestantes pediram abertura de negociação salarial

TAI NALON DE BRASÍLIA

Ao iniciar seu discurso em evento com ONGs em Brasília nesta sexta-feira (23), a presidente Dilma Rousseff foi interrompida por um grupo de sete sindicalistas que carregavam faixas pedindo negociação salarial.

Em clima de campanha, contudo, ela também foi recebida por grupos de simpatizantes que gritavam jingles eleitorais e pediam por um segundo mandato.

O ato contra o governo começou ao início de sua fala. Integrantes do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) gritavam "negocia já".

O incidente ocorreu logo depois de ela ser ovacionada pelos presentes, que entoavam gritos de "um, dois, três, Dilma outra vez" e "olê olê olá, Dilma".

Desconfortável com a situação, Dilma interrompeu momentaneamente o seu discurso e declarou: "Todos somos democráticos, vocês têm todo o direito de se manifestar. (...) Nós vamos negociar, que é a melhor forma."

A presidente discursou por cerca de 50 minutos, enumerando realizações do governo na área social.

Assinou decreto que cria a Política Nacional de Participação Social e outro que dispõe sobre prestação de contas de ONGs que recebem recursos da União e regulamenta lei que dispõe sobre certificação de entidades beneficentes e de assistência social.

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) afirmou, pouco antes da fala da presidente, que espera que o Congresso aprove na semana que vem o marco regulatório das ONGs, em discussão há anos no governo.

COPA

Dilma também disse em seu discurso que as obras nos aeroportos não são para a Copa. "Estamos fazendo aeroporto porque tem que fazer aeroporto para um país que tinha 36 milhões de passageiros em 2002 e hoje tem 112 milhões de passageiros", afirmou, acrescentando: "Hoje eu vejo a época que aeroporto era coisa de privilegiados. (...) Tem muita gente que fica incomodada com isso."


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