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A Copa como ela é

Em SP, funcionários do Metrô ameaçam fazer greve no dia 3

Estatal ofereceu reajuste salarial de 5,2%, rejeitado pela categoria, que reivindica um aumento de 'dois dígitos'

Companhia diz estar aberta a negociação; possível paralisação de 24 horas será tema de assembleia nesta terça

DE SÃO PAULO

Os metroviários de São Paulo afirmaram nesta segunda-feira (26) que vão propor greve a partir do dia 3 de junho, a nove dias da Copa do Mundo, se não receberem reajuste salarial de ao menos "dois dígitos" do Estado.

A favor da possibilidade de greve pesam o fato de o governo nunca ter dado aumento acima de 10% à categoria e a condição financeira do Metrô, que teve prejuízo de R$ 76,4 milhões em 2013.

A proposta da companhia, de 5,2%, foi rejeitada pelo sindicato, que representa cerca de 9.800 funcionários.

Nesta terça (27), uma assembleia no sindicato decidirá sobre a possibilidade de paralisação de 24 horas, greve por tempo indeterminado ou manifestações surpresa.

A categoria espera outra proposta da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) --o Metrô diz estar aberto a negociação.

A exigência de dois dígitos se baseia no reajuste obtido pelos motoristas de ônibus (10%). Oficialmente a categoria pede 35,47%, referentes a reposição da inflação mais um aumento real de 25,5%.

O sindicato sinalizou ainda que não respeitará se a Justiça, em primeira instância, proibir a greve. O Metrô costuma ir aos tribunais para manter o maior número de metroviários trabalhando, sob o argumento, previsto na legislação, de se tratar de serviço essencial à população.

Altino Prazeres Júnior, presidente do sindicato, disse que considerou sua intimação para depor sobre a greve de ônibus da semana passada como uma tentativa de "intimidação" da polícia.

A Secretaria da Segurança afirmou que a investigação é de interesse público e que o sindicalista não reclamou ao ser ouvido pela polícia.

ACORDO

Ontem, em audiência na Justiça, o núcleo de conciliação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) sugeriu acordo com reajuste de 9,5%, que os advogados das duas partes ficaram de analisar.

Foi pedido que os funcionários do Metrô aceitem "cláusula de paz", ou seja, que não realizem paralisações enquanto as reuniões não sejam encerradas.

A categoria irá decidir sobre o assunto na assembleia.


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