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Após críticas à Copa, Ronaldo diz que trabalhará por Aécio

DE SÃO PAULO

O ex-jogador de futebol Ronaldo afirmou nesta segunda (26) que pretende participar da campanha do presidenciável tucano Aécio Neves (MG).

"Até agora não conversamos sobre isso. Mas alguma coisa [vou fazer], sim", disse Ronaldo em entrevista ao jornal "Valor Econômico".

Em abril, o ex-jogador havia sinalizado seu voto ao publicar foto ao lado de Aécio, a quem se referiu como "futuro presidente do Brasil".

A declaração suscitou reações no campo petista. "É ruim preparar o terreno dessa forma. [Ronaldo] tenta se dissociar na reta final para evitar qualquer tipo de desgaste", disse o secretário de comunicação do partido, José Américo, em referência ao fato de que o ex-jogador é membro do COL (Comitê Organizador Local) da Copa.

Rui Falcão, presidente nacional do PT, amenizou a situação. "Ele está exercendo a livre manifestação do pensamento. Mas eu não concordo."

Dilma Rousseff evitou alongar-se sobre o tema. Na saída de evento em Brasília, a presidente disse apenas que não ficou brava com Ronaldo. No sábado, porém, Dilma foi enfática ao rebater críticas feitas pelo ex-jogador, que disse sentir vergonha dos atrasos nos preparativos para a Copa.

"Não temos por que nos envergonhar. Não temos complexo de vira-latas", afirmou.

Para Aécio, a manifestação do ex-jogador foi "um gesto de coragem e cidadania". Sobre as críticas, o tucano afirmou que quem se manifesta a favor de sua candidatura é "imediatamente patrulhado pela base do governo".

A crítica mais ácida às declarações de Ronaldo veio, porém, da oposição.

"Não mudo meu lado dependendo de como está o jogo", disse Romário, ex-colega do Fenômeno e deputado federal pelo PSB.


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