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PP declara apoio a Dilma, que projeta tempo recorde de TV

Caso se confirmem os apoios de PSD e PR, petista poderá ter cerca de 50% do chamado 'palanque eletrônico' e superar marca de FHC em 1998

RANIER BRAGON DE BRASÍLIA

Independente nas eleições de 2010, o PP declarou nesta terça-feira (27) a intenção de apoiar a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) --que, com isso, poderá ter tempo recorde na propaganda de rádio e TV.

Reunidos em um restaurante em Brasília, congressistas e a cúpula do PP, incluindo o ex-prefeito Paulo Maluf, almoçaram com a presidente.

Como o tempo de propaganda na TV --principal arma das campanhas-- é calculado com base nas alianças formadas, Dilma poderá ter cerca de 50% do chamado "palanque eletrônico", caso se confirmem os apoios de PSD e PR. Nesse cenário, a petista bateria o recorde do ex-presidente FHC (PSDB), que em 1998 teve 47% do tempo de TV na campanha à reeleição.

No almoço com o PP, Dilma voltou a afirmar que sua aliança se pautará pelo desenvolvimento social e sustentável e que irá se contrapor aos defensores das "medidas impopulares" --indireta ao seu rival, Aécio Neves, que em encontro com empresários disse que, se eleito, não deixará de adotar medidas duras para manter o equilíbrio econômico.

Ao anunciar o apoio do PP, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), reconheceu que há "divergências e críticas" em setores no partido que não apoiam Dilma, mas ressaltou que a maioria da legenda tem a intenção de seguir com a presidente.

PMDB

Na noite desta terça (27), Dilma jantou com lideranças do PMDB no Palácio do Jaburu, residência de seu vice, Michel Temer (PMDB). O encontro ocorreu a portas fechadas, mas, segundo relatos de presentes, a presidente foi muito elogiada --até mesmo pelo líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que meses antes liderou uma rebelião na base contra o Planalto.


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