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Dilma afirma que é possível retomar relações com os EUA

Em entrevista ao 'New York Times', presidente fala em remarcar visita ao país após escândalo de espionagem

Ao jornal americano, petista fez defesa da Copa e disse que apoiou a seleção brasileira mesmo na ditadura

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista publicada na terça (3) no jornal "The New York Times", estar "certa de que podemos retomar nossa relação com os Estados Unidos de onde elas pararam" e de que pode remarcar a visita de Estado ao país, que cancelou em 2013.

Desde o ano passado, quando foi revelado que o governo norte-americano espionou a presidente e assessores de seu governo, o relacionamento entre os dois países está praticamente congelado.

Dilma deverá assistir a um jogo entre EUA e Gana em Salvador (BA) com o vice-presidente Joe Biden, seu principal interlocutor com o governo Obama antes das denúncias de espionagem virem à tona.

O "NYT" conversou com Dilma antes do jantar que ela ofereceu nesta terça (3) a correspondentes estrangeiros. Boa parte da entrevista ao jornal foi dedicada à defesa da Copa. Dilma lembrou que, quando foi presa em 1970, na ditadura, parte de seus companheiros de cela pretendia não torcer pelo Brasil no México.

"Naquele momento, muitas pessoas que se opunham ao governo se questionaram, inicialmente, se nós estaríamos fortalecendo a ditadura ao apoiar o time do Brasil. Eu não tive tal dilema", afirmou ao jornal norte-americano.

No jantar com jornalistas estrangeiros, Dilma disse, segundo a agência Reuters, que não podia explicar por que o Brasil não estava crescendo mais rápido, após a economia perder fôlego e avançar pouco no 1º trimestre. Ela acrescentou, porém, que o real teve seis meses de "total estabilidade".


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