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Cinco Estados e DF aceitam reforço das Forças Armadas

SP, RJ, MT, RN e PR concordam em ter tropas federais no policiamento na Copa

Amazonas, Ceará e Minas, base de Aécio, recusam; Pernambuco, de Campos, e outros dois não respondem

FILIPE COUTINHO DIMMI AMORA DE BRASÍLIA

Às vésperas da Copa, cinco Estados e o Distrito Federal aceitaram a oferta do governo Dilma Rousseff para reforçar a segurança com tropas das Forças Armadas durante o torneio.

Até esta quarta-feira (4), além do Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Paraná haviam concordado com a ajuda. Minas, base eleitoral do presidenciável Aécio Neves (PSDB), Amazonas e Ceará recusaram.

"Respondemos à União que neste momento não estamos solicitando a Força Nacional nem Exército, mas não descartamos utilizar", disse Rômulo Ferraz, secretário de Defesa Social de Minas.

O Estado protagonizou alguns dos mais violentos conflitos entre forças de segurança e manifestantes durante a Copa das Confederações.

Houve, aliás, um problema político decorrente da ocupação do campus da Universidade Federal de Minas Gerais. Como ele fica ao lado do Mineirão, tropas ocuparam a área para evitar que os violentos protestos chegassem à porta do estádio.

O argumento foi que era necessária a proteção patrimonial de equipamentos sensíveis da instituição. Estudantes, porém, viram nisso um ataque à autonomia universitária e, posteriormente, foi assinado acordo prevendo que policiais e militares não entrariam mais no local.

Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco, base do também presidenciável Eduardo Campos (PSB), não responderam ao Ministério da Justiça.

Na prática, as 12 unidades da Federação que sediam a Copa ainda podem mudar de ideia --seja para pedir a ajuda federal ou dispensá-la.

A oferta de Dilma, que já era prevista em escala menor, foi reforçada em carta na semana passada após a realização de manifestações mais violentas contra a realização do Mundial no Brasil.

Em Brasília e São Paulo, já é possível ver militares pelas ruas. Na capital paulista, eles fizeram nesta quarta um exercício simulando ataque químico no estádio do Itaquerão.


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