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Após um ano de pressão, Haddad atende demandas de movimento

DE SÃO PAULO

Após ser pressionada durante todo o ano passado pelo movimento sem-teto, a gestão Fernando Haddad (PT) tem feito ações para atender às demandas dos grupos.

Na última quarta (4), o prefeito de São Paulo sancionou uma lei que garante subsídio de R$ 20 mil por unidade habitacional viabilizada pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida.

A medida também beneficia o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), que tem mostrado potencial de mobilização para pressionar por suas demandas. No mesmo dia da sanção da lei, o grupo reuniu 12 mil pessoas em frente ao estádio Itaquerão, na zona leste.

A liderança do movimento afirma negociar com a gestão Haddad a regularização de várias ocupações.

O prefeito já sinalizou que poderá regularizar a ocupação Copa do Povo, em terreno próximo ao estádio. O petista também se comprometeu a transformar a ocupação Nova Palestina, no Jardim Ângela, na zona sul, em área para habitação popular.

No ano passado, a relação da administração com o grupo não era tão harmônica. Em outubro, integrantes do movimento tentaram invadir a sede da prefeitura, no viaduto do Chá, e foram criticados pela vice Nádia Campeão (PC do B), que substituía Haddad na ocasião.

Em setembro, eram mais de 90 ocupações na cidade, metade iniciada em 2013.

META

Haddad prometeu entregar 55 mil moradias durante seu mandato, que vai até o fim de 2016. Até o momento, só entregou 2.400, segundo levantamento do site que contabiliza as metas da gestão.

A Secretaria Municipal da Habitação afirma que conseguiu viabilizar terrenos para construção de 46 mil moradias --16 mil estão em obras.

A pasta afirma ainda que investiu R$ 80 milhões em desapropriações em 2013 e que vai investir mais R$ 200 milhões neste ano. Para zerar o deficit habitacional hoje, segundo a secretaria, seria necessário entregar 230 mil moradias.


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