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Aécio rebate críticas e pede a 'aposentadoria' de Dilma

Tucano culpa petista por 'descontrole inflacionário' e 'pífio crescimento'

Pré-candidato do PSDB à Presidência foi à convenção que lançou Pimenta da Veiga para o governo de Minas

PATRÍCIA BRITTO DE SÃO PAULO LILIANE PELEGRINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Menos de três horas depois de a presidente Dilma Rousseff (PT) ter afirmado que seus adversários "querem surrupiar" seu programa de governo e "excluir os mais pobres", o senador e pré-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) rebateu as críticas da petista e disse que deseja para ela uma "aposentadoria".

Na noite de terça-feira (10), Aécio discursou na convenção do PSDB de Minas Gerais que confirmou a candidatura do ex-ministro Pimenta da Veiga ao governo mineiro.

Ao atacar o governo Dilma, o tucano falou em "descontrole inflacionário" e "pífio crescimento da economia".

Em entrevista antes da convenção, Aécio comentou a aprovação da aliança do PMDB com o PT de Dilma: "Depois de tudo que foi feito, a distribuição de espaço para o PMDB, que hoje já manda quase mais do que o próprio PT, a oposição à aliança [entre os dois partidos] ter mais de 40% dos votos é uma derrota fragorosa".

VICE

Aécio decidiu atrasar a definição do vice em sua chapa ao Planalto para poder ampliar a pressão sobre partidos que hoje estão na órbita da presidente Dilma.

O tucano já avisou aos nomes que estão cotados para o posto, como o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que deixará a definição da vice para o final do mês, quando a chapa será homologada pela Executiva Nacional do PSDB.

Em São Paulo, por exemplo, Aécio tem usado a chance de o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) ser vice de Geraldo Alckmin para pressionar o PSD a declarar, no mínimo, a neutralidade no plano nacional. Para valorizar esse discurso, o senador já acenou para Kassab que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (PSD) seria um bom nome para a sua vice.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) entrou em campo nessa articulação. Ele tem conversado com Jorge Bornhausen, um dos maiores conselheiros de Kassab, sobre o assunto.


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