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Polícia do Rio interroga ativistas envolvidos em manifestações

DO RIO

Ao menos oito ativistas foram levados para prestar esclarecimentos na delegacia e tiveram seus celulares e computadores apreendidos pela Polícia Civil do Rio nesta quarta-feira (11).

A corporação diz que a operação é parte da investigação de atos violentos e vandalismo no ano passado.

Apesar de a ação ter ocorrido na véspera do início da Copa, o secretário estadual de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, disse que não há relação com o Mundial.

Entre os convocados para depor estava a produtora Elisa Quadros, a Sininho.

Ela fez parte do movimento Ocupa Câmara, acampamento em frente ao Legislativo, em setembro de 2013.

Sininho ficou conhecida por oferecer ajuda aos manifestantes denunciados sob acusação de acender o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, em fevereiro.

Segundo o advogado dela, Marino D'Icarahy, a ativista teve seu depoimento remarcado para sexta-feira (13).

Ainda na quarta, ela depôs no Tribunal de Justiça como testemunha de acusação contra dois policiais civis denunciados por excessos cometidos em manifestações.

'CONLUIO'

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet diz ter cumprido 17 mandados de busca e apreensão e que dez ativistas foram interrogados. Advogados, porém, afirmam que o número é menor.

D'Icarahy, que representa outros dois ativistas, declarou que a operação é "um conluio do Estado para inibir protestos contra a Copa".

"As coincidências não existem. Isso tudo é programado como parte de um processo de intimidação do ativismo político", afirmou.

Para esta quinta-feira (12)estão previstas ao menos três manifestações na cidade contra a realização do Mundial (veja quadro nesta página).

Na Candelária, no centro, o movimento começa às 10h.

Em Copacabana, onde ocorre a Fan Fest, um ato de repúdio está marcado para as 16h.


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