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A Copa como ela é

Governos alertam viajantes para os perigos do trânsito e do 'rigor da lei' no Brasil

Guias para estrangeiros reúnem dicas constrangedoras sobre o país

CRISTINA GRILLO ADRIANO BARCELOS DO RIO

As leis de trânsito existem e são rigorosas. Mas viajar de automóvel é perigoso e seriamente desaconselhado.

É preciso usar repelente o tempo todo. Durante o dia, mosquitos transmitem dengue; à noite, malária.

Parece um lugar estranho, mas é esse o Brasil que emerge da leitura das recomendações feitas pelos governos de vários países aos torcedores que virão para a Copa.

Algumas são exageradas e causam risos. A Federação de Torcedores de Futebol inglesa, por exemplo, aconselha aos integrantes que os "façam como os paulistanos" e provem "um almoço rápido e saboroso", a feijoada.

O prato, segundo a federação, costuma ser acompanhado por caldo de cana ou suco de frutas como mangaba, cupuaçu, caju e acerola.

Mas há dicas mais realistas. Os alemães pedem que se evitem visitas às favelas. "Até algumas das chamadas pacificadas no Rio têm tiroteios."

Os norte-americanos afirmam que "nem as companhias de turismo nem os policiais" podem garantir a segurança nessas áreas.

O governo espanhol pede a seus nacionais que não se metam em encrenca, porque "ninguém conseguirá evitar a aplicação da lei brasileira".

"Há de se ter em conta as duras condições de muitas penitenciárias", alerta.

A ocorrência de manifestações é outra preocupação comum. "Se for surpreendido por um protesto, deixe o local o mais rápido possível", pede o governo japonês.


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