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Assessores da presidente divergem sobre tom da fala

Alguns acham que discurso teve tom de 'vingança'; outros o consideraram pacífico

VALDO CRUZ DE BRASÍLIA

O pronunciamento em defesa da Copa feito pela presidente Dilma dividiu opiniões dentro do governo. De um lado, assessores presidenciais avaliaram que sua fala teve um tom de "desforra" e "vingança" contra os grupos críticos do evento no Brasil.

De outro, auxiliares consideram que Dilma acertou na forma e no conteúdo da fala transmitida em cadeia nacional de rádio e TV, fazendo questão de ressaltar que "respeita" opiniões contrárias.

Pelo menos dois assessores da presidente avaliaram, de forma reservada, que ela adotou tom correto no início de sua fala, mas errou ao atacar os "pessimistas", ao dizer que "já entram perdendo".

Segundo um deles, em vez de manter durante todo pronunciamento uma mensagem de união nacional em torno da Copa, Dilma acabou apostando na fórmula petista do "nós contra eles".

Outro disse que a fala presidencial, apesar do cuidado de mostrar a presidente afável, soou "raivosa", de quem buscava mostrar que saiu vitoriosa de uma disputa.

A equipe presidencial que cuidou do pronunciamento discorda dessa avaliação. Diz que Dilma estava "tranquila" e passou uma mensagem de "paz", chamando a população para fazer da Copa um evento positivo para o Brasil.

Um assessor lembra que a presidente teve o cuidado, ao rebater críticas da oposição sobre gastos da Copa, de dizer "escuto e respeito essas opiniões, mas não concordo com elas", sem alterar o tom.


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