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PT lança Dilma e diz que ela é a melhor opção para mudar

Na convenção deste sábado, partido dirá que adversários representam retrocesso

Discurso de campanha pretende defender última gestão sempre considerando os 12 anos de governo petista

ANDRÉIA SADI DE BRASÍLIA

Numa convenção que a apresentará como a melhor opção para atender ao desejo de mudança que o eleitorado tem demonstrado nas pesquisas de intenção de voto, o PT oficializa neste sábado (21) a presidente Dilma Rousseff como candidata à reeleição.

O evento, que será realizado em Brasília, terá a presença do ex-presidente Lula, fiador da candidatura de Dilma.

Além da presidente e de seu antecessor, devem discursar o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente do PT, Rui Falcão.

Segundo auxiliares de Dilma, o tom do discurso da presidente será de "mudança com continuidade", sob o argumento de que a transformação começou em 2003.

O plano é exaltar as realizações dos últimos quatro anos sempre inserindo o período no contexto dos "12 anos petistas", sem quebrar o elo com Lula.

O PT irá argumentar que a mudança defendida pelos principais candidatos de oposição, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB), representa retrocesso, com ameaça a programas sociais e ao valor do salário mínimo.

Já um possível segundo mandato dilmista será apresentado pelo partido como um "novo ciclo de mudanças", que abrirá oportunidades com a ampliação de programas como Minha Casa, Minha Vida, Pronatec, Mais Médicos e ProUni.

Em 2010, na convenção que homologou Dilma como candidata, a presidente já havia usado o mote da "mudança'' em seu discurso.

A petista disse que pretendia fazer um governo de "continuidade da mudança'', numa administração semelhante à de Lula, porém com "alma'' de mulher.

DISCURSO

Na sexta-feira (20), Dilma ainda fechava detalhes do discurso com o marqueteiro João Santana e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Rui Falcão, que participava de uma reunião do PT em Brasília, foi chamado pela presidente para "sintonizar" as falas.

O petista dirá que Dilma tem credibilidade para conduzir "as transformações em curso e as transformações futuras" e que o PT enfrentou em 12 anos "ataque feroz'' dos que desejam o retrocesso.

Lula deve repetir o discurso de outros eventos, de que há uma "campanha de ódio" contra o PT.

Michel Temer, por sua vez, vai enfatizar que o apoio do PMDB à candidatura de Dilma reflete a crença de que essa é a melhor alternativa para "mudar cada vez mais para melhor".

CARTILHA

O PT distribuirá uma cartilha com as diretrizes do programa do governo. No documento, destaca que um eventual segundo mandato de Dilma terá que superar a "herança maldita'' para "continuar mudando'' o Brasil.

Segundo o partido, essa herança se materializa em três pontos: o domínio imperial norte-americano, a ditadura do capital financeiro e monopolista sobre a economia e a lógica do Estado mínimo.

Também constam do caderno de diretrizes a proposta da revisão da Lei da Anistia e da regulação da mídia.


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