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MPL diz que não condena ação de 'black blocs'

DE SÃO PAULO

Militante do MPL (Movimento Passe Livre) e professor de história, Lucas Monteiro, 30, não defende, mas não condena, a ação de "black blocs" nas manifestações do movimento.

Ele nega acordo com a PM e diz que o MPL enviou carta à Secretaria de Segurança dizendo que garantiria a segurança apenas dos próprios manifestantes.

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Folha - Qual é a relação do MPL com os "black blocs"?
Lucas Monteiro - Não existe mapeamento pra dizer quem é "black bloc". Como é uma tática, e não um grupo político exatamente, é muito difícil dizer que temos ou não diálogo. A gente conversa com todo mundo que vai nas manifestações, que são públicas e abertas, tentando manter o objetivo dos atos.

Mas vocês discutem estratégias para lidar com eles?
A gente tenta sempre conversar com todos. O grau de aderência aos nossos objetivos varia, em algumas manifestações é maior, em outras é menor. A gente não é um partido que tem um controle de todo mundo que está na manifestação, nem é nosso objetivo controlar.

Nos atos de sem-teto "black blocs" não são bem-vindos. Qual é a postura do MPL?
Temos que deixar claro nosso objetivo e tentar controlar isso, mas a gente não expulsa ninguém dos atos. A gente não acha que a rua é nossa. A tática "black bloc" não é como o MPL se propõe a atuar, mas não criminalizamos a ação política dos outros.

Mas a ação deles não prejudica os objetivos do MPL?
Em alguns momentos algumas pessoas prejudicam. Mas o que prejudica qualquer movimento é a tentativa de criminalização da luta social empreendida pelo Estado, pela burguesia e por parte de alguns meios de comunicação.


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