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Para PSOL, não é hora de protestar contra a Copa

Candidata à Presidência do partido que incentivou manifestações diz que momento passou

FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA

Depois de incentivar manifestações e flertar com o slogan "não vai ter Copa", o PSOL agora diz que passou a hora de protestar contra o evento. "Não é mais o momento. As pessoas querem assistir aos jogos. É natural", afirma a candidata a presidente da República pelo partido, Luciana Genro.

Em entrevista à Folha e ao UOL, ela diz que o PSOL ainda "apoiará qualquer movimento que surja de categorias organizadas", mas não vai "inventar processos que não sejam reais, que não venham de fato de uma necessidade objetiva de um setor".

Filha do governador Tarso Genro (PT-RS), a advogada e ex-deputada federal (2003-2006) de 43 anos foi escolhida pelo PSOL no domingo (22), após o senador Randolfe Rodrigues (AP) desistir da candidatura à Presidência.

Luciana faz parte de um grupo de políticos expulsos do PT em 2003 por se oporem à política econômica do então presidente Lula.

Embora não diga quem deve apoiar num eventual segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) --o partido faz críticas a ambos--, Luciana afirma que uma vitória do PSDB seria um "retrocesso", pois "haveria mais privatizações".

Neste ano, a meta do PSOL é eleger até seis deputados federais. Para Luciana, esse número pode chegar a nove --hoje o partido tem quatro assentos no Congresso: três na Câmara e um no Senado.

Com uma campanha modesta, sem grandes recursos, o PSOL fará a defesa da descriminalização do aborto e da maconha. Na economia, defenderá a revisão de privatizações e a interrupção dos pagamentos da dívida pública, sobretudo aos bancos.

Luciana faz críticas a modelos incensados pela esquerda no exterior. "Não vejo Cuba como um país democrático. Tem avanços sociais, mas não tem liberdade de organização partidária", diz.


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