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Protesto anti-Copa acaba em confusão na avenida Paulista

Tumulto ocorreu após detenção de professor; manifestantes dizem ter ouvido tiros ao alto

DE SÃO PAULO

Um protesto contra a Copa do Mundo realizado nesta segunda-feira (23) na avenida Paulista, em São Paulo, acabou em tumulto após a detenção do professor de inglês Rafael Marques Lusvarghi, 29.

O professor resistiu à ação, e outros manifestantes tentaram evitar que ele fosse levado pela Polícia Civil.

Na confusão, segundo manifestantes, dois tiros foram disparados para o alto por um homem não identificado. A Secretaria da Segurança afirmou que vai apurar se houve disparos e qual foi a origem.

Antes do protesto, Lusvarghi foi visto bebendo vodca no gargalo e afirmou que estava "bem alto". "Vou me divertir a milhão", afirmava.

Ele já tinha sido detido em manifestação no dia 12 de junho, data da abertura do Mundial. Na ocasião, ele foi atingido por duas balas de borracha e alvo de spray de pimenta quando já estava rendido --o comando da PM admitiu que houve excesso.

Ontem, a Segurança não se pronunciou sobre o motivo da nova detenção.

Um homem identificado como Fabio Hideki Harano também foi levado ao Deic (delegacia de investigações criminais). Eles não haviam sido soltos até a conclusão desta edição. Mais cedo, outro ativista fora detido por porte de drogas, mas logo liberado.

CERCO

A confusão com os policiais ocorreu quando os manifestantes já se dispersavam, perto da praça do Ciclista. Cerca de 200 pessoas participaram do ato, segundo a PM.

O grupo se concentrou na praça, próxima à rua da Consolação, e saiu em passeata até a praça Oswaldo Cruz, retornando ao ponto inicial. PMs acompanharam o percurso e chegaram a fechar o acesso de algumas ruas para evitar a mudança de direção.

O efetivo era quase o dobro do número de manifestantes.

Antes do protesto, 22 militantes do Movimento Passe Livre e dois "black blocs" foram convocados para depor no Deic. A ação, segundo ativistas, visava esvaziar o ato.


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