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Aliado a Aécio, PTB está com PT em 9 Estados

Presidente da legenda, Benito Gama afirma que arranjos estaduais serão respeitados

(DIÓGENES CAMPANHA) PATRÍCIA BRITTO DE SÃO PAULO

"Inimigo" de última hora do PT, ao anunciar apoio à candidatura de Aécio (PSDB), o PTB ainda dará apoio à campanha de reeleição da presidente Dilma em ao menos um terço dos Estados.

No final da semana passada, o partido surpreendeu os petistas e o Planalto ao anunciar o apoio nacional com os tucanos, o que agora terá de ser ratificado na convenção de sexta (27) em Salvador.

Apesar disso, a aliança PT-PTB ainda ocorrerá, por exemplo, em Pernambuco, onde o deputado João Paulo Lima (PT) disputará a vaga ao Senado na chapa do candidato do PTB ao governo, o senador Armando Monteiro Neto.

A costura foi planejada para dar um palanque a Dilma no reduto de um de seus adversários, o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE).

As legendas também serão aliadas no Piauí, onde o ex-prefeito de Teresina Elmano Ferrer (PTB) concorrerá ao Senado ao lado do senador Wellington Dias (PT), que disputará o governo estadual.

Além disso, o PTB apoiará as candidaturas petistas de Tarso Genro (RS), Tião Viana (AC), Rui Costa (BA) e Delcídio Amaral (MS). Petistas e petebistas estarão juntos ainda em Alagoas, no Amazonas e no Ceará, em apoio a candidatos do PMDB e do Pros.

Os nove Estados onde PT e PTB estarão juntos reúnem 28% do eleitorado nacional.

O presidente do PTB, Benito Gama, afirma que os arranjos estaduais serão respeitados. "Onde estava arrumado, nós não vamos desarrumar. Os Estados vão manter ou fazer as coligações que bem entenderem", disse o petebista.

Segundo o dirigente, apesar de os dois partidos estarem juntos em alguns Estados importantes, há mais divergências do que união entre as siglas, o que influenciou na decisão de retirar o apoio nacional ao PT.

Os petebistas estarão contra o PT nos maiores colégios eleitorais, como São Paulo, Minas e Paraná, onde vão apoiar candidatos tucanos.

No Rio, o PTB defende a reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que nesta semana trouxe o PSDB, de Aécio, para sua coligação. No total, a sigla estará contra o PT em ao menos 13 Estados.

Petebistas que continuarão com o PT querem usar o evento de sexta-feira em Salvador para marcar posição a favor de Dilma. O diretório pernambucano, por exemplo, enviará todos os seus delegados à convenção para votar pela aliança com a presidente.

"A cúpula nacional está de costas para o próprio partido. A decisão da Executiva precisa ser referendada na convenção. A bancada federal e os diretórios estaduais não foram ouvidos", diz o senador e pré-candidato a governador Armando Monteiro Neto.


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