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Pra gringo ver

NELSON DE SÁ @nelson_de_sá

Drama! Gols! Lágrimas!

Mundo afora, foi "dramático". Para Gary Lineker, ex-ídolo hoje na BBC, "a transmissão mais emocionante que fiz em muito tempo". Na CNN, "de morder as unhas". Postando "ao vivo", o "New York Times" apelou para exclamações, como "brasileiros em lágrimas!". O "Guardian" exagerou: "Drama! Habilidade! Gols! Lágrimas!". Na manchete com vídeo do alemão "Bild", "Thriller!". Mas não demorou para surgir um mínimo de crítica. O "NYT" tratou de anotar depois, na home, que "o favorito e anfitrião escapou por pouco". "Le Monde" e "France Football" manchetaram que o Brasil avançou por "milagre". E o argentino "Olé" destacou a análise "Que susto vocês tiveram!".

Terror O correspondente do "Telegraph", que já passou por seis aeroportos, "na maioria excelentes", lamentou as próprias "histórias de terror" pré-Copa. O "Miami Herald" confirmou que os transportes em geral "aguentaram um ataque de torcedores". O "Washington Post" destacou que não vieram os anunciados "distúrbios" de rua. O "Guardian" fez até lista das "coisas que não deram errado no Brasil", por exemplo, os estádios. E o correspondente do "Financial Times", Joe Leahy, admitiu que "temores de que a infraestrutura seria sobrepujada se provaram exagerados".

Terror novo Na agência France Presse, anotando que o evento teria acrescentado US$ 13,4 bilhões ao país, "Copa do Mundo impulsiona a economia do Brasil, mas o que virá depois?". Reproduz nota da instituição financeira alemã Allianz, afirmando que a Copa "não teve e não terá impacto positivo na economia brasileira". Da agência Reuters, em título de análise: "Brasil pode ser todo sorrisos, mas os infortúnios devem permanecer depois da Copa". E do site da revista "Time", no enunciado de um artigo de economista: "Brasil, prepare-se para uma ressaca imensa da Copa".


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