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Justiça de São Paulo ordena que manifestantes continuem presos

Defesa diz que acusações são falsas e que ele não portava explosivo

RICARDO BUNDUKY DE SÃO PAULO

A Justiça negou no início desta semana habeas corpus para o professor Rafael Marques Lusvarghi, 29, e para o estudante Fábio Hideki Harano, 27, presos há dez dias após protesto na av. Paulista.

O pedido foi feito pela Defensoria Pública, que recorre agora ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). Os ativistas foram presos em flagrante e são acusados de cinco crimes, entre eles o de associação criminosa e porte de explosivos.

A defesa diz que as acusações são inconsistentes e que nenhum artefato foi apresentado pela polícia. A prisão deles motivou protestos.

Em entrevista ao site ponte.org, na penitenciária de Tremembé, Harano afirmou que carregava apenas uma garrafa com vinagre: "Se eu estivesse com explosivos, não teria gritado pedindo que filmassem a hora em que minha mochila foi aberta". Segundo sua defesa, ele só foi apresentado ao artefato na delegacia.

A Justiça decretou a prisão preventiva (até o julgamento, sem prazo determinado) deles na semana passada. O juiz considerou que a ação foi legal, com base em seis testemunhas, todas policiais civis.

Segundo os relatos, os dois vinham sendo investigados desde protesto no Tatuapé em 12 de junho, dia da abertura da Copa, no qual "foram fotografados e filmados coordenando as manifestações".

O "Conexão Repórter", do SBT, mostrou na madrugada desta quinta (3) um vídeo que mostra Harano nesse ato.

Ele aparece usando o capacete com que foi preso no dia 23, e grita frases como "corrente humana aqui atrás, barreira de obstáculo na frente". Segundo o programa, a polícia identificou nas imagens liderança dele sobre o grupo.

A Polícia Civil e a defesa de Harano não foram localizados para comentar o vídeo.


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