Folha de S.Paulo

Economista Elena Landau assina coluna na Folha

DE SÃO PAULO

A partir desta segunda-feira (7), a economista e advogada Elena Landau passa a escrever semanalmente para a Folha, como titular da coluna vertical da página A2.

Landau substitui o senador Aécio Neves (MG), candidato a presidente pelo PSDB, que publicou seu último texto na segunda passada, dia 30.

É praxe da Folha desligar um colunista depois de ele ter a candidatura a cargo executivo oficializada pela Justiça Eleitoral ou quando passa a ocupar cargo executivo no primeiro escalão do governo.

Filiada ao PSDB desde 1993, Landau é presidente da seção fluminense do Instituto Teotônio Vilela (órgão de formação política do partido) e sócia do Escritório e Advocacia Sérgio Bermudes, no Rio.

Na primeira metade dos anos 90, durante os governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, foi assessora da presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e depois diretora de privatização da instituição. Na época, participou da venda de diversas estatais e atuou na estruturação da privatização da Vale do Rio Doce.

Em sua coluna, Landau pretende tratar prioritariamente de políticas públicas e do papel do Estado. "É discutir o que fazer com o dinheiro público", sintetiza. "Mas sem partidarizar."

Temas como regulação, transparência e governança deverão ser frequentes.

Sua área de maior interesse é energia elétrica, assunto sobre qual costuma prestar consultorias e eventualmente dar aulas na FGV (Fundação Getúlio Vargas) do Rio.

Torcedora fanática do Botafogo, com quem colabora voluntariamente na administração do clube, ela também pretende falar bastante a respeito de futebol. "Não sobre o que ocorre no campo, mas sobre a institucionalidade do esporte, a organização."

Crítica em relação ao papel da Fifa, Landau foi contra a realização da Copa no Brasil por entender que haveria melhores formas para uso do dinheiro público. Mas reconhece o sucesso do evento.