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Eleições 2014

Em 1º ato de campanha, Lula ataca Alckmin

Petista afirmou que gestões do PSDB em SP são tão problemáticas que 'nem água de beber estão garantindo ao povo'

PT tentará reverter o favoritismo de Geraldo Alckmin explorando crise no abastecimento de água no Estado

DE SÃO PAULO

O primeiro grande ato de campanha do PT em São Paulo foi comandado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atacou nesta sexta (18) o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pela crise de abastecimento de água.

O petista afirmou que as gestões dos tucanos nos últimos 20 anos no Estado são tão problemáticas que "nem água para beber estão garantindo para o povo".

Lula ainda provocou diretamente o governador. "Eu não sei quantos banhos por dia está tomando o governador, mas tenho certeza que na periferia as pessoas não estão tomando banho para ter água para lavar roupa ou lavar a louça. Se ele não sabe disso, é importante alguém contar", disparou o petista.

"Eu fico imaginando se fosse governador do PT aqui em São Paulo, o que a imprensa já teria feito com esse governador", completou.

Uma das principais estratégias do PT para tentar desidratar a campanha tucana no Estado é focar no problema do abastecimento de água. Líderes repetem que a ameaça de falta de água não é provocada pela seca, mas por falta de obras necessárias.

Em cima de carro de som na Praça da Sé, Lula disse que o partido nunca esteve tão próximo de conquistar o governo do Estado e minimizou o baixo desempenho de Alexandre Padilha na corrida. Pesquisa Datafolha divulgada na quinta (17) mostrou Alckmin com 54%, seguido de Paulo Skaf (PMDB), com 16%. Padilha pontua 4%.

Segundo o ex-presidente, a reeleição da presidente Dilma Rousseff e a vitória de Padilha são "prioridade de vida" para ele.

O petista voltou a provocar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que em um artigo nesta semana o acusou de omissão no mensalão. Lula disse estar disposto a debater corrupção na campanha.

"Eu desafio eles a provarem se algum presidente nesse país criou mecanismo de investigação, de apuração, de mandar prender corrupto como eu criei em oito anos".

TAPETE

Segundo Lula, o governo FHC era "roubar por roubar e não tinha denúncia porque tinha um tapete muito grande para jogar toda sujeira".

Antes de encontrar Lula, Padilha circulou por quarteirões do centro carregando crianças no colo e posando para fotos. A passeata foi tumultuada e os seguranças do candidato trocaram empurrões com políticos, militantes e jornalistas.


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