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Ministros rebatem críticas de Aécio ao programa Mais Médicos

Para Chioro, exigência defendida por tucano acabaria com projeto

DE BRASÍLIA

Seguindo estratégia definida pelo Planalto, ministros da presidente Dilma Rousseff acusaram nesta terça-feira (22) o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, de propor, na prática, o fim do programa Mais Médicos.

"A proposta do senador tucano, de exigir que todos médicos tenham seu diploma validado para integrar o programa, na prática acaba com o Mais Médicos", afirmou o ministro da Saúde, José Arthur Chioro, à Folha.

Na última sexta-feira (18), a presidente já havia saído em defesa do programa, uma de suas principais bandeiras na campanha pela reeleição ao Planalto, depois de Aécio defender mudanças na ideia.

O tucano afirmou que pretende exigir a revalidação dos diplomas de médicos do programa, uma reivindicação da classe médica, e garantir pagamento integral do salário aos médicos cubanos.

Segundo Chioro, sem os médicos cubanos, que não contam com diplomas validados no Brasil, o programa teria condições de atender somente cerca de 13,5% dos 50 milhões de beneficiados.

Após a fala de Dilma na sexta-feira, no Facebook, Aécio afirmou, também por meio da rede social, que a petista mentira. "Não vou acabar com o Mais Médicos, vou aprimorá-lo."

Atualmente, o Mais Médicos conta com 14.462 profissionais atendendo cerca de 50 milhões de pessoas. Deste total, apenas 1.955 têm diplomas reconhecidos no país --1.846 de médicos formados no Brasil e 109 que tiveram seu diploma obtido no exterior revalidado no Brasil.

Ou seja, os profissionais com diploma teriam condições de atender cerca de 6,7 milhões de pessoas, 13,5% do total beneficiado hoje.

Paulo Bernardo (Comunicações), chamou a proposta de Aécio de corporativista. "Visa atender apenas os médicos brasileiros e não resolve um problema emergencial de falta de médicos no interior do país."


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