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PF afasta 5 carcereiros suspeitos de levar celular a doleiro preso

Detido em Curitiba, Youssef é acusado de lavagem e outros crimes

MARIO CESAR CARVALHO DE SÃO PAULO

A Polícia Federal no Paraná afastou na segunda (21) cinco carcereiros investigados sob a suspeita de terem fornecido um celular para o doleiro Alberto Youssef quando ele já estava preso em Curitiba.

O doleiro está sob custódia da PF desde 17 de março. Os afastados são suspeitos de corrupção passiva --eles teriam recebido dinheiro para entregar o celular a Youssef.

Dos cinco, um é agente da PF e os outros são guardas municipais cedidos ao órgão.

A coluna Painel, da Folha, revelou no sábado (19) que a PF abrira um inquérito para apurar a suspeita de que o doleiro falou com alguém. Uma das hipóteses investigadas é que Youssef teria mandado destruir documentos que o incriminariam ainda mais.

Ele é réu em cinco ações sob acusação de participação em lavagem de dinheiro desviado de obras da Petrobras, entre outros crimes. A PF estima que seu esquema tenha movimentado R$ 10 bilhões.

Na apuração sobre o uso do celular, os policiais descobriram que Youssef tinha regalias quando esteve preso em 2003 no Centro de Operações Policiais Especiais, da Polícia Civil do Paraná.

Seu advogado, Antonio Augusto Figueiredo Basto, diz que é "mentira" que seu cliente pagava por privilégios em 2003. Segundo ele, a suspeita de uso do telefone dentro da PF tem de ser apurada, mas diz que não há indício de que Youssef usou um celular.


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