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Eleições 2014

PSB articula atos com Alckmin e Campos

Partido, aliado ao PSDB em SP, pressiona pela abertura de espaço para presidenciável na agenda de campanha tucana

Aliados do governador avaliam que Campos ainda não tem força eleitoral para ajudar na corrida estadual

DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

Com o aceno público feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) de que poderá fazer eventos de campanha ao lado do presidenciável Eduardo Campos, o PSB de São Paulo começou a articular para os meses de agosto e setembro agendas conjuntas entre os dois candidatos.

A sigla, aliada ao PSDB na eleição estadual, já programa eventos de campanha em Campinas e São José do Rio Preto, as duas maiores cidades paulistas administradas pelo PSB em São Paulo.

A articulação tem como objetivo pressionar a campanha do governador a abrir espaço na agenda também para Campos. Os quatro eventos públicos realizados por Alckmin até agora foram ao lado do presidenciável do PSDB, o senador Aécio Neves (MG).

"O governador, desde o primeiro momento, mostrou-se disposto a participar da campanha e é natural os dois estarem juntos em um evento em São Paulo", defendeu o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).

Os eventos estão sendo articulados para depois do início do horário eleitoral gratuito, em 15 de agosto, quando o presidenciável do PSB reforçará sua presença em São Paulo, onde tem encontrado dificuldades de alavancar sua candidatura.

A ideia é que Campos e Alckmin inaugurem juntos nas duas cidades os chamados "Edualdos", comitês do PSB que pedem votos para os dois candidatos, e participem de eventos fechados com a militância socialista.

"Trabalhamos para que as agendas ocorram em agosto", disse o prefeito de Marília, Vinícius Camarinha (PSB).

Na quinta-feira (27), o governador afirmou que, caso seja convidado, fará campanha com o candidato do PSB. No sábado (26), no entanto, ao lado do presidenciável do PSDB, recuou da declaração e afirmou que "quem é do PSDB apoiará Aécio Neves".

De acordo com lideranças do PSB, no entanto, antes do início da campanha, o governador se comprometeu a participar de pelo menos um evento ao lado de Campos.

RESISTÊNCIA

A campanha de Alckmin demonstra resistência em abrir o palanque neste momento para o PSB. O diagnóstico é de que, com apenas 8% das intenções de voto --segundo o Datafolha--, Campos ainda não tem musculatura suficiente para contribuir com a candidatura tucana.

A campanha presidencial do PSDB, que foi contrária à formação do palanque duplo, já avalia que o tema não causa mais tanta preocupação.

"Não há ambiguidade no comportamento do Alckmin. Ele está do nosso lado", disse o candidato a vice-presidente do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP).


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