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Ilustrada em cima da hora / Flip 2014

Autores e público se emocionam com relatos da ditadura

Escritor Marcelo Rubens Paiva chora ao apresentar gravação do pai, preso e morto durante o regime militar

Participaram do debate Pérsio Arida e Bernardo Kucinski; colunista João Pereira Coutinho falou sobre conservadorismo

ANDRÉ BARCINSKI ESPECIAL PARA A FOLHA FERNANDA REIS ENVIADA ESPECIAL A PARATY (RJ)

A mesa "Memórias do Cárcere: 50 Anos do Golpe", reunindo o escritor Marcelo Rubens Paiva, o economista Pérsio Arida e o escritor Bernardo Kucinski, foi a mais comovente desta edição da Flip.

A mesa foi aberta por uma gravação recém-descoberta de uma entrevista do deputado Rubens Paiva, pai de Marcelo, de 1º de abril de 1964, em que conclama o povo a resistir ao golpe. Ele foi preso, torturado e morto em 1971.

Marcelo leu uma coluna que publicou no jornal "O Estado de S. Paulo", sobre a luta da mãe para descobrir o paradeiro do marido. Comovido, parou a leitura algumas vezes para chorar. "Minha mãe está com Alzheimer, e isso mexeu muito comigo", disse.

Kucinski também emocionou a plateia ao ler um trecho de "K", livro sobre a busca pela irmã e o cunhado sequestrados pelos militares em 1974.

Pérsio Arida leu trecho de um texto sobre sua prisão e tortura em 1970, aos 18 anos.Arida disse que ficou aliviado ao saber que os pais tinham conhecimento de onde ele estava preso. "De alguma forma, foi um conforto."

CONSERVADORISMO

Na Casa Folha, na tarde de sábado (2), o português João Pereira Coutinho falou sobre conservadorismo. "O conservador quer manter o que funciona, não o que já existe", disse o colunista da Folha.

Ele afirmou também que no Brasil existe uma "orfandade de direita", estigmatizada por causa da ditadura militar.


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