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Campos defende mudanças no modelo de consumo de energia

Presidenciável vai propor 'mercado livre' para pequenos consumidores

MARINA DIAS DE SÃO PAULO BRUNO BOGHOSSIAN DO PAINEL, EM BRASÍLIA

O candidato do PSB ao Planalto, Eduardo Campos, vai propor uma reforma do modelo brasileiro de produção e distribuição de energia. O projeto inclui medidas que estimulam o uso de fontes renováveis --na primeira deferência concreta da candidatura Campos à questão ambiental, defendida por Marina Silva, sua vice na chapa.

Detalhada na nova versão do programa de governo do PSB, que será entregue na próxima semana ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a proposta prevê a extensão do chamado "mercado livre" de energia a consumidores de pequeno e médio portes. Por esse sistema, cada vez mais usuários poderiam escolher o fornecedor e a fonte de energia elétrica --em modelo comparável ao da telefonia celular, por exemplo.

Um eventual governo presidencial de Campos privilegiaria leilões exclusivos para energia solar, na tentativa de baratear o custo de uma fonte limpa e, assim, estimular sua escolha pelo consumidor.

Especialistas que participam da elaboração do projeto dizem que a estratégia para a expansão do "mercado livre" será a redução gradual do piso de consumo. Hoje, é preciso consumir pelo menos 500 kilowatts-hora para poder comprar energia diretamente das geradoras --o que responde a 25% do mercado.

"Podemos reduzir esse patamar, inicialmente, para 100 kilowatts-hora", diz um aliado de Campos. Dessa forma, empresas médias entrariam imediatamente no ACL (Ambiente de Contratação Livre) para comprar energia mais barata. Num segundo momento, explica, entrariam os consumidores residenciais e as pequenas empresas.

Segundo a proposta, isso ajudaria a reduzir o preço da energia, ao ampliar a competição entre fornecedores.


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