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Eleições 2014

Aécio fala em manter 23 dos 39 ministérios

Tucano sugere recriação de pasta para a infraestrutura, órgão que existiu durante o governo Fernando Collor

Candidato indica que apoia revisão do sistema tributário e criação de um imposto sobre grandes fortunas

DE SÃO PAULO

O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta segunda-feira (4) a extinção de mais de uma dezena de ministérios que compõem o governo Dilma Rousseff (PT). Ele sinalizou que pretende fundir pastas para enxugar a máquina e disse que, se eleito, criará uma estrutura que concentraria funções de transportes e energia, o Ministério da Infraestrutura.

O tucano falou sobre o assunto durante sabatina promovida pelo portal G1. O Brasil já teve uma pasta de Infraestrutura, criada em 1990 pelo ex-presidente Fernando Collor. Ao ser lembrado disso, Aécio rebateu: "Não tenha esse governo como parâmetro para o meu governo".

O mineiro disse não poder detalhar o projeto da nova pasta porque seus colaboradores ainda estão fechando o estudo que servirá de base para o programa de governo.

Aécio evitou cravar o número de ministérios que extinguiria, mas disse que "22 ou 23" seria uma estrutura "adequada" --hoje o governo conta com 39. Ele citou o Ministério da Pesca como uma das estruturas que pretende cortar. A proposta foi rapidamente criticada pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que concorre à Presidência pelo PSB.

"Eu preferia saber quais são as ideias dele sobre a pesca, porque tem muita gente vivendo de pesca. E as ideias dele para infraestrutura, porque, no tempo que o partido dele governou o país, a infraestrutura não avançou praticamente nada", disse Campos, que defende o corte de ministérios, de 39 para 20.

Campos disse que, ao detalhar propostas antes de finalizar seu programa de governo, Aécio parece preferir "fazer marketing" a mostrar que "tem responsabilidade para mudar o Brasil". Nas últimas semanas, Campos também fez várias promessas, como o passe livre para estudantes no transporte público.

Os principais candidatos tiveram nesta segunda-feira vários compromissos públicos, a maioria organizada com o objetivo de garantir espaço no "Jornal Nacional", principal telejornal da Rede Globo, que iniciou nesta segunda sua cobertura diária das atividades dos presidenciáveis.

Na sabatina do G1, Aécio indicou ser favorável a propostas que pregam a taxação de grandes fortunas. Questionado sobre isso, o tucano disse que "pode haver uma revisão na taxação atual".

Ainda durante a sabatina, o presidenciável tucano foi questionado sobre a construção do aeródromo de Cláudio (MG). A obra foi feita dentro de uma fazenda de seu tio-avô desapropriada pelo Estado em 2009, quando Aécio era governador de Minas. O caso foi revelado pela Folha.

Ele disse ter pousado "algumas vezes" no local porque não "atentou" para a falta de homologação da pista, que é irregular. Para Aécio, o episódio tomou "uma dimensão maior que a realidade".


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