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Presidência do Senado abre sindicância sobre o caso

DE BRASÍLIA

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta terça-feira (5) a criação de uma comissão de sindicância para investigar se representantes da Petrobras que depuseram na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Casa receberam com antecedência "gabarito" com perguntas e respostas.

A comissão deve ser composta por três servidores do Senado e tem até 90 dias para concluir a investigação.

Ao ser questionado sobre se considera grave a denúncia, o presidente do Senado respondeu positivamente.

Calheiros afirmou que os trabalhos da CPI devem continuar mesmo assim. "Não precisa suspender [a CPI], precisamos apurar absolutamente tudo que foi denunciado e apurar as responsabilidades de quem as tenha", disse.

O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), pediu à Polícia Federal para investigar o caso.

Integrante da CPI, a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) disse não saber que as perguntas haviam sido enviadas aos depoentes com antecedência e cobrou esclarecimentos do relator, José Pimentel (PT-CE). "Como membro da CPI, tenho recebido as perguntas do relator --que, desde o início, optou por esse método, de ele mesmo monopolizar todos os questionamentos. Nós, os senadores, temos recebido na hora. Então é necessário que haja um esclarecimento, sobretudo do nosso relator", afirmou.

Em nota, Pimentel negou que tenha repassado previamente as perguntas aos representantes da Petrobras, mas admite que elaborou uma lista comum de questionamentos a serem feitos aos depoentes.


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