Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Eleições 2014

Garotinho dá ânimo ao crime, diz Crivella

Para senador, proposta de extinguir UPPs realimenta as esperanças de que bandidos voltarão a controlar os morros

Ex-bispo da Universal diz que considera o homossexualismo um 'pecado', mas que isso não o torna homofóbico

DO RIO

O senador Marcelo Crivella (PRB), 56, candidato ao governo do Rio, responsabilizou o rival Anthony Garotinho (PR) pelo aumento dos ataques a UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e que as propostas do adversário dão "esperança" aos criminosos.

Ex-bispo da Igreja Universal, Crivella disse que, embora julgue o homossexualismo um "pecado", é contra qualquer ato de homofobia, mas não disse se manteria o apoio do governo a paradas LGBT.

-

Ataque às UPPs

Crivella defendeu a ampliação das UPPs. Para ele, as declarações de Garotinho sobre mudanças no projeto criam "expectativa" aos criminosos de que é possível voltar às áreas ocupadas.

"Esses confrontos aumentaram na época da política. Sobretudo porque o Garotinho disse que UPP era negócio de lata, que ele ia acabar, depois voltou atrás. Quando políticos dão declarações como esta, acabam realimentando a esperança de que o sujeito vai voltar a ser o dono do morro", disse Crivella.

Segurança pública

Crivella disse que pretende pedir auxílio do Exército e da Força Nacional de Segurança para ampliar as UPPs e recontratar policiais militares da reserva para "atividades meio". Ele quer instalar UPPs em áreas mais pobres, como a Baixada Fluminense. "Não podemos fazer com que a política de segurança pública do Rio seja igual ao Titanic, que só tinha bote de segurança para os ricos."

Igreja Universal

Crivella atribuiu sua alta rejeição ao vínculo com a Igreja Universal, mas disse que, após 12 anos de carreira, "não há nenhum projeto, recurso ou discurso que tenha feito em favor da minha igreja".

Homofobia

Ele disse que considera homossexualismo "pecado", mas que isso não o torna homofóbico. "Não tem povo menos homofóbico que o evangélico. Mas os evangélicos querem também o direito de expressar o seu pensamento, de que homossexualismo é pecado. Não é crime, não é doença, mas é pecado, porque é isso que a Bíblia diz".

Ele não disse se manterá o patrocínio às paradas LGBTs.

Alianças

Crivella disse que tem como "sonho de consumo" vencer com o menor arco de alianças, pois ganhará legitimidade se vencer sem o apoio de siglas desgastadas. "Nossa classe política é um escândalo atrás do outro. Vou fazer um governo sem guardanapo na cabeça [referência a fotos de secretários de Cabral em Paris com empresários], sem fazer greve de fome [como Garotinho] e sem escândalo."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página