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Eleições 2014

Aécio diz no 'JN' que uso de aeroporto não o constrange

Tucano foi questionado ao vivo sobre obra em terra de tio-avô, em Minas

Temas como mensalão tucano e cartel no metrô de São Paulo também foram abordados durante entrevista

DE SÃO PAULO

O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), disse não ter nenhum constrangimento ético por ter usado o aeródromo de Cláudio (MG), construído em terreno de seu tio-avô que foi desapropriado pelo Estado.

Os questionamentos a respeito da obra dominaram a entrevista do tucano, ao vivo, no "Jornal Nacional", da TV Globo, nesta segunda (11).

Diversos temas polêmicos para Aécio e o seu partido foram abordados --como o caso do cartel no metrô de São Paulo e o mensalão mineiro-- mas a obra em Cláudio, patrocinada pelo tucano quando governador, ocupou quase um terço do tempo que ele tinha para expor suas ideias. O caso foi revelado pela Folha no dia 20 de julho.

Questionado se considerava "republicano" construir um aeroporto que "poderia ser visto como benefício para a família, no mínimo, por valorizar as terras dela", Aécio rebateu dizendo que, "nesse caso, especificamente, se houve algum prejudicado" foi o tio-avô. "Ele reivindica R$ 9 milhões na Justiça e não recebeu R$ 1 até hoje."

O tucano também foi questionado sobre a proximidade da obra com a Fazenda da Mata, sítio de sua família que fica a 6 km do aeródromo de Cláudio. "Essa fazenda a qual você se refere está na minha família há 150 anos. Ninguém faz negócio ali", respondeu.

"Nunca na minha vida fiz algo que eu não pudesse defender de cabeça erguida. (...) Até porque nesse local já havia uma pista [de terra]. Eu poderia ter descido lá."

Ao falar de economia, Aécio disse que o produto da balança comercial da gestão Dilma Rousseff (PT) é a geração de empregos fora e não dentro do país. Citou a volta da inflação e afirmou que o baixo crescimento prejudica a criação de postos de trabalho.

O tucano admitiu que o próximo governo terá de promover um "realinhamento" de preços hoje represados, mas não deu detalhes. "Só quando tiver os dados sobre a realidade do governo." Por fim, se dirigiu diretamente ao telespectador para martelar o slogan de que deseja "mudar de verdade" o Brasil.

Rivais de Aécio na disputa pelo Planalto, Eduardo Campos (PSB), Dilma e Pastor Everaldo (PSC) serão entrevistados pelo telejornal nesta terça (12), quarta (13) e quinta (14), respectivamente.


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