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Campos defende fusão de tributos federais e taxação de fortunas

Candidato do PSB critica Dilma e promete reforma tributária em 2015

DE SÃO PAULO

Candidato do PSB ao Planalto, Eduardo Campos disse nesta segunda (11) que a presidente Dilma Rousseff (PT) não aprovou uma reforma tributária no Brasil porque "atendeu a pedidos pontuais no balcão e nada deu certo". Para o ex-governador de Pernambuco, a petista "nem tentou fazer reforma" durante seu primeiro mandato.

Em entrevista ao portal G1, Campos reafirmou o compromisso de apresentar um projeto para alterar os impostos do país nos primeiros dias de seu governo. Entre as medidas para desonerar a carga tributária, defendeu a fusão do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).

"São dois tributos federais e, por isso, podem entrar em vigor de maneira imediata", disse Campos, que promete aprovar a reforma no primeiro semestre de 2015 e aplicá-la de forma fatiada. "Votada a reforma, para o ano seguinte [2016] já teremos a fusão."

O governo Dilma previu a fusão do PIS/Cofins no ano passado, mas não o fez sob o argumento de que a medida poderia elevar os tributos pagos pelo setor de serviços.

Campos propõe evitar aumento dos tributos, simplificar o sistema, eliminar o caráter regressivo --que taxa em proporção maior os mais pobres--, reduzir a taxação dos investimentos, justiça tributária, transparência e também a melhor repartição de receitas entre governo federal, Estados e municípios.

O presidenciável defendeu ainda a taxação de grandes fortunas, que chamou de "previsão constitucional", como uma das medidas da reforma. "Hoje quem ganha R$ 1800 paga imposto de renda. Isso é incompreensível. O assalariado paga mais imposto que as empresas e isso não é justo".


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