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Ala do PSB resiste a candidatura de ex-senadora

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

Integrantes da executiva do PSB reconhecem, em maioria, que há um clima favorável para que a ex-senadora Marina Silva assuma a candidatura da sigla à Presidência. A posição, entretanto, não é unânime, e mesmo os entusiastas admitem que ela enfrentará problemas se for mesmo a candidata.

Integrantes da legenda se reuniram nesta quinta (14) em São Paulo. Quase todos reconheceram que é imperativo dar continuidade ao projeto capitaneado por Eduardo Campos, mas enxergam fragilidades nas relações entre a ex-senadora e a sigla.

A união de Marina com o PSB foi montada sob uma divisão interna que Campos só contornou com grande esforço. A dúvida é se ela terá disposição ou capacidade de assumir essa articulação.

Entre os críticos da ex-senadora, há a tese de que seria impossível manter a atual estrutura da campanha, já que ela tem divergências públicas com pessebistas que ocupam cargos-chave na estrutura montada por Campos.

Há ainda o fato de que Marina considera o PSB um abrigo passageiro até que o seu partido, a Rede, seja criado. O grupo refratário a Marina avalia que lançá-la é dar espaço para ela ser candidata e, no fim, em caso de vitória, entregar o Planalto a outra sigla.

O novo presidente do PSB, o ex-ministro Roberto Amaral, por exemplo, é lulista e sempre foi contra uma candidatura própria.

Interlocutores do ex-presidente Lula o procuraram para sondar a viabilidade de o PSB optar pela neutralidade na eleição, operação que deve esbarrar na família de Campos e em figuras ligadas ao pernambucano. Para este grupo, não lançar Marina pode ser uma "traição".

A posição adotada por Marina na construção de alianças regionais também é, agora, um obstáculo.

Em vários locais, como São Paulo, ela foi contra acordos com outros partidos, mas Campos bancou. No Estado, o presidente local do PSB, Márcio França, é vice na chapa de Geraldo Alckmin. Ele controla um terço da executiva.


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