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Ligado ao agronegócio, vice recebeu doação de setores vetados pela Rede

FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGRE

Filiado ao PSB desde 1986, o deputado federal gaúcho Beto Albuquerque, 51, tem trajetória de afinidade com o agronegócio. Empresas do ramo estiveram entre as principais doadoras de suas últimas duas campanhas.

Com base eleitoral no noroeste gaúcho, onde a agricultura sustenta a economia, ele defendeu interesses de cerealistas e empresas de celulose no Congresso. Conseguiu, por exemplo, uma linha de financiamento do BNDES para armazenagem de grãos e atuou contra uma restrição ambiental a plantações em áreas de elevada altitude.

No início do primeiro mandato de Lula, quando foi vice-líder do governo, trabalhou pela edição de medida provisória que liberaria o plantio de soja transgênica. Naquela época, Marina era ministra do Meio Ambiente e criticava a iniciativa.

Na eleição de 2010, companhias de sementes, beneficiadoras de grãos e empresas como a Celulose Riograndense e a Klabin compuseram metade das receitas do deputado gaúcho na campanha.

A proliferação de plantações de eucaliptos é um tema caro a ambientalistas locais.

As últimas campanhas de Albuquerque também receberam contribuições de uma empresa de defensivos agrícolas, de uma indústria de armas e de uma cervejaria.

O estatuto da Rede Sustentabilidade, partido idealizado por Marina e que não obteve registro no TSE em 2013, veda a arrecadação de doadores desses três ramos.

O deputado também mantém vínculos com agricultores familiares do Estado. Fora do Congresso, Albuquerque já foi duas vezes secretário de governos petistas no Rio Grande do Sul. Deixou a pasta da Infraestrutura da gestão de Tarso Genro em 2012 e se afastou do PT.


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