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Eleições 2014

Dilma e Aécio usam eventos para marcar diferenças com PSB

Presidente esteve em usinas hidrelétricas vistas com resistência por Marina; tucano priorizou o agronegócio

Apesar do empate técnico com a candidata do PSB no Datafolha, Aécio disse que seu embate é com o PT

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PORTO VELHO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CUIABÁ DE SÃO PAULO DO RIO

Depois da reviravolta que colocou a ex-ministra Marina Silva na disputa pelo Planalto, a presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, e Aécio Neves, do PSDB, fizeram nesta terça-feira eventos para tentar marcar diferenças com a candidata do PSB.

A petista visitou as usinas hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio, em Rondônia, e lembrou a "batalha" do governo do ex-presidente Lula para conseguir as licenças ambientais para os empreendimentos, acrescentando ter "muito orgulho" deles.

Em 2007, a cobrança do governo por mais agilidade nas licenças ambientais para as concessões das usinas, que até hoje operam parcialmente, criou mal-estar entre Dilma, então ministra da Casa Civil, e Marina, ministra do Meio Ambiente. O embate foi um dos motivos para a saída de Marina do governo Lula.

Durante a visita às obras, Dilma conversou com operários e gravou imagens para seu programa eleitoral. Distribuiu aperto de mãos, abraços, posou para "selfies" e almoçou no refeitório com operários e diretores do consórcio que administra as obras.

COMPROMISSOS

Já o candidato do PSDB visitou nesta terça os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, duas das principais regiões produtoras do país, e acenou com promessas para o agronegócio.

O setor tem grandes restrições a Marina, a quem atribui uma atitude intransigente na defesa de questões ambientais, que poderia prejudicar o desenvolvimento da atividade agroindustrial.

Em Dourados (MS), Aécio prometeu agir "em parceria" com os produtores rurais.

"Quero aqui hoje, em Dourados, reiterar o meu compromisso em fazer um governo parceiro do agronegócio", disse o tucano.

O candidato voltou a defender a criação de um "superministério da agricultura", com poder para negociar com o Ministério da Fazenda na formulação do Orçamento.

"Ou compreendemos de forma definitiva que o agronegócio é a principal alavanca para o desenvolvimento econômico, mas também social do país, ou vamos estar daqui a pouco nos confrontando com o crescimento negativo da economia".

Apesar de aparecer na última pesquisa Datafolha tecnicamente empatado com Marina -ela com 21%, ele com 20%-, Aécio reforçou a polarização entre PT e PSDB.

"O PT optou por uma política social de administração da pobreza. Nós estamos apresentando propostas que buscam a superação da pobreza. O nosso antagonismo continua sendo com o PT, que é o nosso real adversário".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu declaração semelhante. "Por causa dos muitos erros do PT, criou um clima no Brasil de que muita gente deseja mudar. Não acho que tem que antagonizar com a Marina. Ambos estão contra a Dilma", disse o tucano, após palestra no Rio.


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