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Terceiro colocado, Aécio ataca adversárias

Tucano chama governo do PT de 'medíocre' e diz que candidata do PSB tem 'contradições'

DE SÃO PAULO

A terceira colocação nas pesquisas de intenção de votos levou o senador Aécio Neves, candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, a adaptar seu discurso de forma a atacar tanto a presidente Dilma Rousseff (PT) quanto a ex-senadora Marina Silva (PSB), suas principais adversárias.

Nesta quarta-feira, em São Paulo, ele chamou o governo petista de "medíocre" e disse que a pessebista, por sua vez, precisa explicar "suas contradições". Nesse mote, ironizou afirmação de um colaborador de Marina, o economista Eduardo Gianetti, de que, eleita, ela gostaria de ter os ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como aliados.

"É bonita a expressão, mas em que direção [Marina quer ir]? Na de Lula ou do Fernando Henrique? Na da estabilidade ou na do mensalão? Na da responsabilidade fiscal, da privatização ou do aparelhamento? Essas são contradições que ela vai ter que explicar", afirmou, durante sabatina promovida pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de criticar Marina, Aécio defendeu FHC. Ele disse que o terá como "grande conselheiro". "Quem achar que isso vai fazer mal ao governo, não vote em mim."

Aécio afirmou ter "muito respeito" pela ex-senadora, que entrou na corrida eleitoral após a morte de Eduardo Campos, então candidato do PSB, e agora aparece nas pesquisas de intenção de voto à frente do tucano.

Ele, no entanto, tentou vincular a ambientalista à imagem de alguém sem capacidade para enfrentar os desafios do país e sem coerência.

"Nós somos uma oposição coerente há muito tempo. Não mudamos de lado, nós temos coerência", disse. "Respeito a Marina, mas acho que estamos muito mais preparados para assumir os desafios que o Brasil terá que enfrentar", concluiu.

Antes da sabatina, em agenda com militantes do PSDB em São Paulo, ele havia dito que o país não é para "amadores", em referência à ex-senadora.

Durante os compromissos, o tucano intercalou as críticas veladas a Marina com ataques diretos ao governo Dilma. Por mais de uma vez chamou de "medíocre" a administração da petista.

Ele voltou a criticar o número de ministérios que o governo sustenta hoje --"é humanamente impossível" despachar com tantos ministros, disse-- e a se comprometer com a redução de cargos comissionados.

Um dia depois de anunciar que, se eleito, terá Armínio Fraga como ministro da Fazenda, Aécio enalteceu que tem o melhor "time" para governar o Brasil.


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