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Polícia Civil faz buscas na sede da dona do jato

MARIO CESAR CARVALHO DE SÃO PAULO

A Polícia Civil fez nesta quarta (27) uma operação de busca e apreensão na sede da AF Andrade, grupo que diz ter vendido o jato em que Eduardo Campos (PSB) viajava quando ocorreu o acidente que o matou.

Um dos papéis apreendidos sugere, segundo os policiais, que o PSB teria alugado o avião de maneira clandestina --o que pode caracterizar crime aeronáutico. O documento mostra que os empresários pernambucanos que alegam ter comprado o avião pagaram cerca de R$ 700 mil antes de assinarem qualquer documento, o que é incomum num negócio de R$ 18,5 milhões, o preço do jatinho da Cessna.

O pagamento de R$ 700 mil foi feito em 12 de maio e o compromisso de compra foi assinado, três dias depois, por João Lyra de Melo Filho. A principal suspeita dos policiais é que o jato não foi vendido, como diz o grupo AF Andrade, mas arrendado para a campanha do PSB. Na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o jato continua em nome do grupo.

O PSB diz que a aeronave foi cedida por três empresários e que seria declarada ao final da campanha.

O advogado da AF Andrade, Celso Vilardi, diz que a suspeita da polícia é improcedente e que já entregou os comprovantes da legalidade do negócio à PF, que também investiga o caso.


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