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Eleições 2014

Otimismo com economia volta a crescer

Melhora na percepção da inflação e do desemprego não foi revertida em aumento da avaliação positiva do governo

Índice Datafolha de Confiança sobe 16 posições e chega a 125 pontos, alcançando a melhor marca do ano

DE SÃO PAULO

A entrada de Marina Silva (PSB) na corrida eleitoral no meio de agosto bagunçou a correlação entre a percepção dos eleitores com o desempenho da economia e a avaliação do governo.

O otimismo do eleitorado com a inflação e o desemprego voltou a avançar na nova pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (29).

Com isso, o Índice Datafolha de Confiança (IDC), que reúne vários indicadores macroeconômicos, subiu para 125 pontos, alcançando a melhor marca do ano (alta de 16 pontos sobre julho).

Mas a melhora não foi revertida em aumento da aprovação do governo ou mais intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff.

Após uma sinalização de melhoria, a taxa de eleitores que avaliam o governo como bom ou ótimo recuou de 38% para 35%. Os que julgam a gestão como ruim ou péssima foram de 23% para 26%.

A margem de erro do levantamento, feito na quinta (28) e nesta sexta, é de dois pontos para mais ou para menos.

A expectativa do aumento dos preços caiu dez pontos desde julho. Há duas semanas, 52% dos eleitores acreditavam na alta da inflação. Agora, são 48%, o melhor índice desde junho de 2013.

O percentual dos que acreditam em inflação menor nos próximos meses dobrou, de 8% (em julho) para 16%.

O otimismo com o desemprego também segue melhorando. A taxa dos que acreditam que ele irá aumentar nos próximos meses vem diminuindo. Os 42% em julho recuaram para 38%, há duas semanas, e 36% agora --melhor taxa desde junho de 2013.

O Datafolha também consultou a confiança dos eleitores em sua ocupação. Uma maioria de 69% acredita que não corre risco de ser demitido ou de ficar sem trabalho.

Já a expectativa de melhora da situação econômica do entrevistado voltou ao patamar do início de julho, 48%. Mas a percepção em relação ao aumento do poder de compra apenas oscilou de 31% (há duas semanas) para 32%.

Em relação à situação econômica geral do país, o otimismo foi maior. Entre julho e o fim de agosto, aumentou de 25% para 35% o total de eleitores que acreditam em uma melhora.

RECESSÃO TÉCNICA

Dados divulgados nesta sexta (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostraram que houve retração de 0,6% no PIB do país no segundo trimestre, em relação ao trimestre anterior.

Como o resultado do primeiro trimestre foi revisado para queda de 0,2% (contra alta de 0,2% informado antes), o país entrou em recessão técnica, pela metodologia utilizada por alguns economistas.


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