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Outro lado
Advogado de grupo diz que papel é válido
DE SÃO PAULOO advogado Ricardo Tepedino, que defende o grupo A. F. Andrade, diz que a proposta de compra do jato tem validade jurídica porque o empresário João Lyra de Mello Filho já reconheceu que fez a compra e ficou de encontrar empresas com capacidade financeira para pagar o arrendamento junto à Cessna.
Isso não ocorreu até a data do acidente, no último dia 13 de agosto, quase 90 dias após a proposta inicial.
"Os sócios do grupo A. F. Andrade me disseram que viram o Lyra assinar o documento", afirma o advogado.
De acordo com Tepedino, a hipótese de simulação de venda para burlar a legislação aeronáutica é completamente infundada.
"Se fosse uma simulação de venda não haveria uma cláusula de indenização caso o negócio não fosse concluído", afirma.
Procurado pela Folha, o empresário João Lyra de Mello Filho não quis comentar o documento nem confirmou se a assinatura na proposta era a dele.
O corretor que intermediou a venda do avião usado pela campanha de Eduardo Campos, Guilherme Machado, não foi encontrado para comentar a proposta.