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Eleições 2014

PSB aposta no tempo de TV do 2º turno para revidar ataques

Comando da campanha de Marina Silva prevê queda nas pesquisas e orienta candidata a manter postura defensiva

Ex-senadora está sob forte ofensiva dos adversários após ter ultrapassado Aécio e encostado em Dilma

MARINA DIAS DE SÃO PAULO

Após dez dias sob forte ofensiva dos adversários, a campanha de Marina Silva (PSB) à Presidência já prevê "perda de substância" da candidata nas próximas pesquisas de intenção de voto.

A ordem é manter a defensiva para levar Marina ao segundo turno, mesmo diante da possível desidratação da ex-senadora. Pesquisas do Ibope divulgadas nesta terça (9) apontam que a candidata do PSB caiu quatro pontos no Rio (de 38% para 34%) e oscilou um ponto para baixo em São Paulo (de 39% para 38%).

Ainda nesta terça, a campanha de Dilma Rousseff (PT) levou à TV propaganda em que acusa Marina de propor que bancos assumam "um poder que é do presidente e do Congresso, eleitos pelo povo".

O programa de governo do PSB defende a independência do Banco Central por meio de lei, com mandato fixo para seu presidente e diretores.

Aliados de Marina avaliam que as críticas de Dilma serão constantes e cada vez mais agressivas até 5 de outubro, data do primeiro turno.

Até lá, com dois minutos de televisão frente aos quase 12 minutos da petista, a ex-senadora deve se manter na defensiva, explicando suas propostas e fazendo o discurso de que é vítima de uma "indústria de boatos e calúnias".

Em reunião no domingo (7), em São Paulo, integrantes da campanha de Marina fizeram uma apresentação de pesquisas encomendadas pelo PSB, que mostravam a estabilização do crescimento da candidata na última semana.

Marina aparece como favorita para vencer Dilma num eventual segundo turno, mas sua vantagem caiu de dez para sete pontos, segundo o Datafolha. Os números do PSB apontam uma diferença um pouco menor (seis pontos) se o segundo turno fosse hoje.

As pesquisas do PSB foram fechadas na sexta (5) e não traziam ainda o impacto do escândalo de corrupção na Petrobras, em que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos aparece na lista de políticos que podem estar envolvidos com o esquema.

Segundo a Folha apurou, a meta da campanha agora é chegar ao segundo turno, mesmo que atrás de Dilma.

Marineiros esperam que os eleitores de Aécio Neves (PSDB), adversário em terceiro lugar nas pesquisas, migrem em sua maioria para a ex-senadora. De acordo com o Datafolha, 59% dos eleitores do tucano votariam em Marina no segundo turno.

Na segunda etapa, os dois candidatos terão direito a dez minutos na TV e, então, avaliam os marineiros, será a hora de ir para o ataque, mesmo que mais "brando".


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