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Maioria respeita regras, afirma fiscal da União

DO ENVIADO À RESERVA CHICO MENDES (AC)

Único fiscal para a reserva equivalente a seis cidades de São Paulo, Flúvio de Souza Mascarenhas afirma que a maioria dos moradores da reserva respeita as regras de desmate. "Mas uma pequena minoria foi cooptada por fazendeiros para arrendamento de pastagem e retirada ilegal de madeira".

Ele está baseado no escritório de Brasileia do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia criada em 2007, quando a candidata a presidente Marina Silva era ministra do Meio Ambiente.

Mascarenhas afirma que, por falta de pessoal e orçamento, há poucas ações de fiscalização.

Ao longo deste ano, foram apenas três até setembro, quando o ideal, diz, seria ao menos uma operação por mês.

Na última ação, foram embargados 200 hectares e aplicadas multas de R$ 2 milhões por desmate.

Para o fiscal, porém, a melhoria da situação da reserva depende do aumento da renda gerada pelo extrativismo.

"Com mais políticas públicas voltadas para a valorização do produto florestal, talvez a gente consiga dar as respostas que as populações tradicionais querem. Dentro das reservas, eles têm quase as mesmas necessidades da cidade, como geladeira e TV. Tudo isso implica mais dinheiro", avalia.


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