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Na ONU, Dilma destacará avanços sociais

Presidente aposta na visibilidade de abrir Assembleia Geral da entidade para reforçar campanha à reeleição

Conquistas do governo do PT e programas como o Bolsa Família devem ter destaque em discurso em NY

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

A presidente Dilma Rousseff deve aproveitar seu discurso na Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira (24), em Nova York, para destacar conquistas dos 12 anos de governo do PT, em especial a superação do problema da fome no Brasil --dado divulgado pela FAO (órgão da ONU para a alimentação e a agricultura) na última semana.

A presidente deixará o Brasil a pouco mais de uma semana do primeiro turno das eleições apostando na visibilidade que terá ao falar na abertura dos debates da ONU.

A expectativa é que Dilma chegue a Nova York na terça (23). Até a conclusão desta edição não estava certo se ela discursaria também na Cúpula do Clima --evento para o qual a candidata Marina Silva (PSB) também foi convidada, mas do qual declinou para se dedicar à campanha.

O discurso da presidente na Assembleia Geral, na manhã de quarta, só será finalizado horas antes da apresentação. Mas, segundo a Folha apurou, Dilma deve citar programas sociais para destacar a redução da pobreza extrema --que caiu 75% entre 2001 e 2012-- e a melhoria na segurança alimentar no país. Segundo a FAO, 1,7% da população brasileira passa fome hoje.

Dilma também defenderá a implementação do Marco Civil da Internet no Brasil como modelo de regulação a ser seguido. Outro destaque da fala deve ser o papel do país, junto à Alemanha, na aprovação, pela própria Assembleia da ONU, de uma resolução sobre o direito à privacidade digital.

Boa parte do discurso de Dilma em 2013 foi dedicada a criticar a "grave violação de direitos humanos" representada pelo esquema de espionagem do governo dos EUA.

Há a expectativa ainda de que Dilma ressalte a criação do banco de desenvolvimento dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e aborde a situação na Síria, no Iraque e na Ucrânia.

Posições brasileiras como a defesa de um Estado palestino independente e da ampliação do Conselho de Segurança da ONU também serão reafirmadas.

Espera-se que Dilma retorne ainda na quarta ao Brasil. Sua equipe de campanha cogitou promover um encontro com eleitores em Nova York, mas, até a conclusão desta edição, líderes da comunidade brasileira na cidade não haviam sido contatados.


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