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Ditadura

Procuradoria acusa coronel Ustra e policiais por morte de jornalista

DE SÃO PAULO - O Ministério Público Federal denunciou nesta segunda (22) o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra e dois ex-agentes da repressão pela morte do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino em julho de 1971, na ditadura (1964-85).

Ustra e os policiais Dirceu Gravina (na ativa) e Aparecido Laertes Calandra (aposentado) foram denunciados por homicídio doloso. O legista Abeylard de Queiroz Orsini, autor do laudo, foi denunciado por falsidade ideológica. A Justiça vai analisar se aceita a denúncia.

Merlino militava no Partido Operário Comunista e morreu após ser torturado por 24 horas no DOI-Codi do Exército, em São Paulo, à época comandado por Ustra. Calandra e Gravina eram subordinados do militar.

Merlino foi levado a um hospital militar, mas não sobreviveu. O advogado de Ustra, Paulo Esteves, disse que só vai se manifestar após a decisão da Justiça. Gravina e Calandra não foram localizados ontem.


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