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Para Lula, divulgação de convite da PF é 'eleitoral'

Ex-presidente nega ter sido convidado a falar em novas investigações do mensalão

DE SÃO PAULO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê motivação eleitoral na divulgação de que a Polícia Federal tenta ouvi-lo sobre investigações complementares do mensalão, instauradas a partir de depoimento, em 2012, do operador do esquema e condenado, Marcos Valério de Souza.

Apesar de a instituição alegar que o convite para ajuda na apuração foi feito em fevereiro e reiterado, o petista negou ter recebido qualquer comunicação e disse ter sido informado pela imprensa.

"Certamente, o objetivo de quem manda vocês fazerem a pergunta para mim é eleitoral. O que não é o comportamento da Polícia Federal", afirmou o ex-presidente na quarta-feira (24), após comício em Santo André (SP).

Ele se disse "tranquilo" com o caso e afirma estar disposto a prestar esclarecimento quando for chamado.

Por receio de que a fala vaze e seja explorada politicamente por adversários, a colaboração de Lula só deve ocorrer após as eleições.

"Quando você quer fazer uma investigação séria, você não se preocupa com o período eleitoral. A investigação tem um objetivo: criminalizar ou inocentar uma pessoa. Não tem data, não tem limite, não tem eleição", afirmou.

E completou: "Na hora em que o Ministério Público, a PF, a presidente Dilma [Rousseff], o papa Chico e quem mais quiser, eu estou livre e disposto para isso".

Condenado no STF (Supremo Tribunal Federal) a mais de 40 anos de prisão por diversos crimes, Marcos Valério acusou o ex-presidente de saber da existência do mensalão e de ter se beneficiado pessoalmente do esquema.


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